
A primeira tentativa de unificação ocorreu durante a primavera dos povos 1848, porém não obteve sucesso. Operários e burgueses foram às ruas pedindo uma constituição que unificasse a Alemanha e que fosse votada através de uma assembléia.
Enquanto isso deputados se reuniram em assembléia e elaboraram a constituição de Frankfurt que foi rejeitada tanto pelo rei da Prússia Frederico Guilermo IV quanto pelo governo austríaco. Assim o movimento acabou perdendo força.
O fracasso da Revolução de 1848, de intuitos unificadores, implicou a continuidade da fragmentação da Alemanha. Por volta de 1850, a Prússia já superava economicamente a Áustria, conquistando em 1862 também a liderança política quando começou a governar a Prussia o rei Guilherme I. Dedicado as questões militares o rei fez uma reforma em suas forças armadas. O exército da Prussia logo se transformou no melhor da Europa.
Um hábil político e diplomata de sucesso, Otto von Bismarck foi nomeado chanceler
. Membro da aristocracia alemã e também favorável a uma monarquia centralizada, Bismarck realizou uma política de aliança dos junkers (grandes proprietários e aristocratas) com a alta burguesia. intensificando a integração dos Estados alemães além de modernizar o exército, sendo isso de grande importância para as batalhas que aconteceriam nos anos seguintes.
Utilizando-se da estratégia de exaltação do espírito nacionalista, criou uma política de guerras contra inimigos externos e contra a ocupação das regiões alemãs, o que auxiliou na expansão do território prussiano e, posteriormente, germânico. Em um período de sete anos (1864- 1871), três guerras de destaque foram decisivas para a unificação dos Estados germânicos: A Guerra dos Ducados (1864), a (Guerra Austro-Prussiana 1866) e a Guerra Franco-Prussiana (1870-1871).
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